Embora a IA ofereça inúmeras oportunidades, também apresenta enormes desafios. A principal preocupação é como equilibrar a criatividade humana com a capacidade tecnológica. O objetivo da utilização da IA deve ser complementar, e não substituir, a visão e a intuição dos escritores e roteiristas.

Esse fio condutor se articula a um experimento de brainstorming orientado a dados que visa testar as potencialidades da ferramenta NotebookLM; a versão experimental de LLM “aterrada” do Google Gemini AI. O objetivo é reunir elementos para compor o projeto: "Uma IA que sonha, argumento para um romance de ficção científica". O enredo é uma conjectura das possibilidades técnicas que levariam ao surgimento da consciência artificial, a partir de simulações de sonhos e sono numa IA fictícia chamada AIda. Nele são exploradas as implicações tecnológicas e éticas para implementação dessa proposta através de algoritmos quânticos, utilizando os insights sobre sonhos e sono humanos do neurocientista Sidarta Ribeiro presentes em seu livro "O Oráculo da Noite". Sidarta descreve o sono e o sonho como um estado de "caos" cerebral necessário para a reorganização de informações e a criatividade. Os algoritmos quânticos, com sua capacidade de lidar com estados probabilísticos e explorar a aleatoriedade inerente à física quântica, poderiam ser a chave para simular esse "caos" de forma controlada, permitindo que AIda processe informações e gere novas ideias durante seu "sono digital".