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Do Delegation Poker à Maestria de Times: Uma Jornada Visual de Desenvolvimento para Times Ágeis

Neste workshop de 130 minutos, você vivenciará como o Delegation Poker — ferramenta prática do Management 3.0 — pode ser expandido além da delegação de decisões, tornando-se o Delegation Board: um instrumento visual de gestão do conhecimento, alinhamento de expectativas e desenvolvimento intencional de competências em times ágeis.

A experiência começa com uma introdução prática aos sete níveis de delegação do Delegation Poker e seus impactos na confiança, autonomia e clareza de papéis. Nesse momento, o público compreende o uso das cartas e seu potencial como ferramenta para eliminar distorções de expectativa entre gestores, POs, PMs e membros do time. Em seguida, aplicamos os sete níveis de delegação — agora adaptados no Delegation Board — para avaliar o nível de prontidão em relação aos conhecimentos necessários no contexto daquele time. Com isso, os níveis de delegação se tornam um quadro visual que revela lacunas de competência, define metas de crescimento e orienta planos de ação específicos e contextualizados. Ao final do workshop, os participantes sairão com um modelo replicável para aplicar com seus próprios times, promovendo alinhamento, autonomia e desenvolvimento de forma prática e contínua.

O workshop é 100% vivencial, baseado em simulação prática. Os participantes vivenciam quatro etapas:

1. Mapeamento de Conhecimento – Um voluntário é previamente selecionado (ou sorteado, conforme o contexto) e entrevistado coletivamente para identificar as competências essenciais da sua função. O grupo categoriza essas competências em um mapa colaborativo, abrangendo habilidades técnicas, ferramentas, soft skills e conhecimentos de negócio.
2. Avaliação de Prontidão – O voluntário assume o papel de gestor e, junto ao grupo, avalia o nível atual de domínio de cada competência para todos os participantes da mesa, utilizando adesivos azuis. Essa etapa gera uma visualização clara das forças e lacunas da equipe, promovendo conversas abertas sobre o conhecimento real versus o percebido.
3. Definição de Níveis Ideais – Os níveis desejados por competência são definidos em colaboração entre o “gestor” e o grupo, considerando as metas reais do time. Os adesivos verdes representam esses objetivos e expõem os gaps de forma clara e visualmente envolvente.
4. Compromisso com o Desenvolvimento – Cada participante escolhe até três competências nas quais deseja evoluir um nível, por meio de baby steps alinhados às metas do time e aos seus próprios interesses. Os adesivos vermelhos representam o compromisso individual, que se transforma em um plano de ação simples, com prazos e etapas claras. Lembrando: podemos superar o nível definido, mas evitamos registrar essa expectativa — o objetivo é manter o plano acessível e realista, reduzindo frustrações e promovendo progressos sustentáveis.

Serão utilizados materiais simples e acessíveis: baralhos do Delegation Poker (impresso ou digital), folhas A4 para o Delegation Board, fichas de instrução para cada etapa, post-its, canetinhas e adesivos coloridos (azul = atual, verde = desejado, vermelho = compromisso). A dinâmica pode ser replicada em grupos maiores com apoio de cofacilitadores, caso o número de participantes seja elevado. Também haverá momentos de check-in e check-out reflexivos.

O resultado é um Delegation Board que funciona como mapa de conhecimento, bússola de desenvolvimento e plano tático de aprendizado contínuo — ideal para líderes, facilitadores e Agile Coaches que buscam fomentar autonomia com intencionalidade e clareza.

Este workshop oferece uma abordagem prática já aplicada no contexto real do Banco do Brasil, onde times utilizaram o Delegation Board para tornar explícitas suas lacunas de competência, alinhar expectativas com lideranças e criar planos de desenvolvimento individual e coletivo. A técnica foi aplicada com mais de 30 times, gerando resultados como: redução de gaps técnicos em até 40% em 6 meses, com apenas duas rodadas da dinâmica; aumento do engajamento em trilhas de aprendizagem; maior clareza de papéis em squads com alta rotatividade; e melhoria significativa no onboarding de novos membros. Além disso, a proposta aborda temas críticos no cenário ágil atual, como resistência à delegação, falta de clareza nas responsabilidades e desenvolvimento individual em escala. É uma experiência estruturada, sensível às dores reais dos times e facilmente aplicável em diferentes contextos.

Fernando Santana

Banco do Brasil, Membro do COE de Agilidade

Brasília, Brazil

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